quinta-feira, 20 de maio de 2010

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Museus do Rio Grande do Sul

Museu Professor Gustavo Koetz: É um Museu localizado na cidade de Igrejinha, no RS. O Museu está instalado em uma edificação em estilo eclético localizado na rua Independência, a mais antiga da cidade.Conta com um acervo de móveis, instrumentos musicais, partituras, documento e utensílios pertencentes ao professor Gustavo Adolfo Koetz, um músico e compositor que viveu na cidade de Igrejinha.
Museu Érico Veríssimo: É um Museu localizado na cidade de Cruz Alta no RS, onde se encontram objetos pessoais, livros, fotos pessoais, originais das obras e livros de Érico Veríssimo. Localiza-se na antiga casa do escritor é desde 1986 a sede da fundação.

Museu Cultural de Canoas: Foi criado em 20 de novembro de 1984, é um centro cultural que realiza atividades nas áreas de literatura, artes plásticas, teatro, folclore, música, entre outras. Sua sede fica numa antiga estação ferroviária de Canoas, que fica no centro da cidade, junto a linha do Trensurb

Museu Farroupilha: É um pequeno Museu histórico, de Triunfo, RS.Dedicado a preservação de um acervo de peças variadas, onde tem maior importância a coleção de objetos relacionados a Revolução Farroupilha. Localiza-se na casa onde nasceu Bento Gonçalves da Silva, situado a rua Luíz Barreto 170.
Foi criado em 1950 por José Luíz de Freitas, que localizou e expôs publicamente sua coleção privada que compreendia uma série de itens pertencentes aos antigos combates farrapos, especialmente armamentos, como espadas, rofles e etc...


Museu do Carvão: É um Museu histórico localizado na cidade de Arroio dos Ratos, no RS. Localiza-se na rua Professora Silvana Narvaez, 61.Criado em 31 de março de 1986, tem o objetivo de preservar a história da exploração do carvão no RS.O edifício que o abriga é uma prédio histórico, onde funcionou a primeira usina termelétrica do País. Seu acervo conta com ferramentas e utensílios de mineração, peças em porcelana para eletricidade e tijolos refratários vindos da Europa, além de fotografias, livros e mapas que registram a história das minas. Também são abertas a visitação as antigas galerias de mineiração.





segunda-feira, 3 de maio de 2010

Origem dos Sete Povos das Missões

Tratado de Tordesilhas: Pelo Tratado de Tordesilhas de 1494, o mundo o mundo seria dividido então aqui no Brasil, na sua extensão meridional ao largo do lioral do atual Estado de Santa Catarina. A partir do RS pertenceria aos Espanhóis e Portugal, por sua vez, sempre procurou estabelecer como sua real fronteira, como limites extremo do seu império na América do Sul. Todos os conflitos entre o Estado do Brasil e seus vizinhos do Prata foram decorrentes desse antagonismo sobre quais eram os verdadeiros marcos de cada um o traço determinado pelo Tratado de Tordesilhas ou a curva do Rio do Prata.
Companhia de Jesus: Os padres da Companhia de Jesus atravessaram o rio Uruguai por volta de 1626 sendo que o Padre Roque Gonzáles foi martirizado pelos indígenas em 1628. Em 1637 o Bandeirante Raposo Tavares, através de mão-de-obra cativa, destruiu as reduções situadas entre os rios Taquari e Caí, obrigando os jesuítas a refluírem para a margem direita do Uruguai.
Gado Chimarrão: É um gado selvagem. Formaram-se então a Vacaria do Mar, que estendiam-se as margens do Rio da Prata e as Vacarias dos Pinhais, que ocupavam boa parte do Planalto Central e dos Campos de Cima da Serra.
Sete Povos das Missões: O verdadeiro apogeu das Missões( São Nicolau, Santo Ângelo, São Luís, São Lourenço, São João Velho, São Miguel, São Borja), situados na parte oeste do estado, até que ocorreu a destruição deles, durantes as Guerras Guaraníticas, cujas operações bélicas deram-se pela expedição luso-espanhola de 1753-1756, tendo no Cacique Sepé Tiaraju, o principal defensor das reduções indígenas. Achamada "época de ouro" das missões foi possível por que os descendentes dos bandeirantes, mudando de afazeres, tornaram-se garimpeiros nas Minas Gerais ou Tropeiros e criadores de gado bovino e muar.

quinta-feira, 18 de março de 2010

O Índio no Rio Grande do Sul






Os Gês




Habitavam o Rio Grande do Sul já pelo século II a.C. Preferiam Zonas de araucárias porque o pinhão, em estado natural ou reduzido a farinha, constituíam a base de sua alimentação.Dedicavam-se também à caça, pesca e coleta, mas sua agricultura era insignificante.
Moravam em casas de palha, mas para o inverno abriam covas de tamanho variado, podendo atingir até uns 18 metros de diâmetro por uns 7 metros de profundidade: As casas subterrâneas.Este tipo de casa já se encontrava abandonada na época do descobrimento.
Os principais grupos Gês foram conhecidos pelos nomes: Guaianás, Pinarés e Caaguás. Estes índios foram dizimados por uma peste, por volta de 1610, pelos bandeirantes e depois pelos Povos das Missões que incorporaram alguns.Poucos chegaram até nós.
Alguns grupos Gês entraram no RS pelos meados do século XVIII, provindos do norte , ocupando as matas do Rio Uruguai. Em 1882 Telêmaco Borba denominava Kaingangs(Kaa- mato, Ingang-Morador) aos índios do Rio Grande do Sul descendentes dos Gês.Estes são os moradores do atuais toldos de Guarita, Inhacorá, Cacique Doble, Ligeiro,Nonoai, Carreteiro, Água Santa e Votouro.
Quase nenhum traço da cultura Gê passou para a nossa cultura. Houve, porém, acentuada miscigenação nos toldos.



Os Guaranis






Os Guaranis foram os primeiros agricultoresdo RS. Entraram como invasores. Chegaram em duas levas: A primeira entre os anos de 300 e 400 d.C e a segunda 1000 e 1100 d.C.Ocuparam principalmente regiões de água abundante.
Pertenciam a este grupo: Os Tapes, o futuro índio das Missões, que ocupavam a margem dos grandes rios do Centro e Oeste do RS; Os Arachanes que habitavam a banda ocidental da Lagoa dos Patos; Os Carijós ou Patos, que habitavam o litoral marítimo.
O Guarani é considerado de caráter brando, dócil e pacato, porém indolente e imprevidente. Não era cruel, a antropofagia era apenas ritual. Suportava a fadiga, doença, dor e até a morte se lágrimas e gemidos.
Como agricultores, os Guaranis confeccionavam abundante cerâmica(vasos e urnas) que era utilizada nos serviços domésticos e no enterro de mortos.
As casas eram coletivas, variando o tamanho com número de seus ocupantes. Dormiam em redes.Acreditavam em grande quantidade de espíritos bons e maus, Tupã era ligado aos raios e trovões, os missonários tomaram seu nome para designar o Deus cristão.
Atualmente existem uns 250 guaranis nos postos indígenas. Há também outras famílias dispersas pelo estado.São originário s de fora do RS, são quase nômades, não se fixam pelo medo de perderem a independência.Seu número vem aumentando com índios que deixam a Província Argentinade Missiones onde se processa intenso desmatamento.



Os Pampeanos



Designa como Pampeanos os índios, Charruas, Minuanos, Guenoas e Yarós.Habitavam o sul do RS, o Uruguai e partes das províncias Argentinas de Corrientes e Entre os Rios. No RS, os vestígios mais antigos remontam o primeiro milênio antes de Cristo. Construíam suas habitações sobre cerritos(pequenas elevações feitas nos banhados) e viviam da caça e, sobretudo, da pesca.
O Pampeano contribuiu muito na mestiçagem dos peões das estâncias do pampa gaúcho. A ele se devem muitos usos e costumes campeiros, como chiripá, boleadeiras e inúmeros vocábulos.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Pré História do Rio Grande do Sul






Tradição: Grupo de elementos ou técnicas, com persistência temporal.Salientando que tradições são hábitos de manufatura de artefatos não de culturas.
Tradição Umbu: Localizavam-se nas planícies do sul do estado até a encosta do planalto.Se caracterizaram por morar em pequenas populações que ocupavam amplo território para obtenção de seus recursos de subsistência.
Tradição Humaitá: Localizavam-se em partes altas e mais ou menos planas de ambiente de floresta subtropical, encontradas nas encostas do planalto, em matas de araucárias do Norte e no Vale do Alro Rio Uruguai.Se caracterizavam por confeccionarem grandes artefatos bifaciais feitos a partir de blocos. Esses instrumentos foram chamados de "talhadores", "raspadores" e "picões".
Tradição Sambaquiana: Habitavam o litoral do estado.Se caracterizavam por explorarem o litoral, mangue, as matas nativas no entorno dos sitios , vivendo da caça, pesca e coleta.
Tradição Taquara: Habitavam o planalto e litoral norte do RS. Se caracterizavam por produzirem cerâmica simples de pequeno porte, habitando casas subterrâneas que eram buracos escavados na terra com diversos tamanhos.
Tradição Vieira:Habitavam locais não alagados, próximos a morros ou a antigas dunas de areia.Se caracterizavam por construirem pequenos cerros ou cerritos onde moravam e enterravam os seus mortos.
Tradição Guarani:Habitavam a região noroeste e seguiu em direção ao leste, também os vales de grandes rios, principalmente na região central.

Sambaquis